Em um guindaste como esse, a principal parte é a do eletroimã: é um dispositivo que utiliza corrente elétrica para gerar um campo magnético. Constrói-se um eletroímã simples enrolando-se um fio elétrico (geralmente cobre) ao redor de um núcleo de ferro, aço, níquel ou cobalto (materiais ferromagnéticos em geral).
Pode-se utilizar um ferro “doce” (possui baixo teor de carbono em sua estrutura) de aproximadamente 12cm de comprimento com um formato cilíndrico. O ferro “doce”, possui menor teor de carbono em sua estrutura do que o prego ou parafuso apresenta uma pior memória magnética.
Escolhido o material ferromagnético a ser utilizado enrola-se nele aproximadamente 200 espiras de fio de cobre esmaltado fino (0,5mm de diâmetro). Prendemos o fio de cobre com uma fita adesiva no ferro nas duas extremidades para evitarmos uma mobilidade das espiras.
Como fonte de alimentação para o eletroímã foram utilizadas duas pilhas de 1,5 Volts cada uma. Elas foram soldadas uma a outra em série, totalizando uma alimentação de 3,0 Volts. Para melhor rendimento das pilhas 6-3 foi colocada uma chave de alimentação que fecha o circuito quando acionarmos o botão e deixa o sistema aberto quando o botão for solto, assim evitamos que as pilhas descarreguem rapidamente. Posteriormente foi substituída a chave de alimentação por uma chave de inversão para melhor funcionamento do experimento.
Estes dados são tirados de uma experiência, por tanto o porte do guindaste é menor. Para um maior, as medidas são outras.